Amor Distante II
Estes ventos uivantes,
Cataventos, monstro
Em Canaviais de Cervantes
Leva-me em confronto,
Caindo em falsos
Calados, descalços
Caminhos errantes...
Nestes, não desvio
Nem mesmo salutar esguio
À razão do ir adiante,
Em tom contagiante
Este Amor Distante...
quarta-feira, novembro 30, 2005
quarta-feira, novembro 16, 2005
Os bons morrem jovens...
Pois é, neste feriado da Proclamação da República, fui dar uma olhada no site da banda 10KPNR. Banda que conheci quando estava noivo da Patrícia Tourinho. Olhando as notícias, vi um mensagem intrigante agradecendo a ela pela energia e desejando a ela uma casa melhor no plano superior... Achei por demais estranho, então, minha irmã encontrou um post no fotolog do irmão dela onde falavam da sua morte.
E pensar que em Novembro do ano passada ela havia me respondido um e-mail onde eu convidava todos para fazermos uma JAM, dizendo que no futuro ela tocaria conosco... Ela foi uma das vocais e eu o baixista da banda MaryPrice.
Estava confiante que ela iria se recuperar, Eu a conhecia bem. Era uma pessoa forte e guerreira.
Mas o câncer a venceu.
É, o destino nos cruzou e nos desviou...
Deixo aqui alguns pensamentos que escrevi quando nos desviamos e que retratam bem o momento:
A caminhar sob a inóspita sombra,
A esconder os perigos,
Sinto a espada, cravar-me, peito,
Seus dentes a dilacerarem minh'alma...
São aqueles olhos a cortarem-me, inteiro,
As falas, todas, a soarem pela matilha...
Um instante: fez-se a calma...
(Ferocidade Dolorosa, Tiago Padilha, Diversos Antologia Poética)
Desejo que, agora, estejas em paz...
E que a paz, infelizmente,
Em forma de sua partida
Reine na família que deixaste...
Este amigo deseja que Deus a guarde, a proteja e a traga junto aos seus: PatrÃcia Lieberknecht Tourinho.
Pois é, neste feriado da Proclamação da República, fui dar uma olhada no site da banda 10KPNR. Banda que conheci quando estava noivo da Patrícia Tourinho. Olhando as notícias, vi um mensagem intrigante agradecendo a ela pela energia e desejando a ela uma casa melhor no plano superior... Achei por demais estranho, então, minha irmã encontrou um post no fotolog do irmão dela onde falavam da sua morte.
E pensar que em Novembro do ano passada ela havia me respondido um e-mail onde eu convidava todos para fazermos uma JAM, dizendo que no futuro ela tocaria conosco... Ela foi uma das vocais e eu o baixista da banda MaryPrice.
Estava confiante que ela iria se recuperar, Eu a conhecia bem. Era uma pessoa forte e guerreira.
Mas o câncer a venceu.
É, o destino nos cruzou e nos desviou...
Deixo aqui alguns pensamentos que escrevi quando nos desviamos e que retratam bem o momento:
A caminhar sob a inóspita sombra,
A esconder os perigos,
Sinto a espada, cravar-me, peito,
Seus dentes a dilacerarem minh'alma...
São aqueles olhos a cortarem-me, inteiro,
As falas, todas, a soarem pela matilha...
Um instante: fez-se a calma...
(Ferocidade Dolorosa, Tiago Padilha, Diversos Antologia Poética)
Desejo que, agora, estejas em paz...
E que a paz, infelizmente,
Em forma de sua partida
Reine na família que deixaste...
Este amigo deseja que Deus a guarde, a proteja e a traga junto aos seus: PatrÃcia Lieberknecht Tourinho.
terça-feira, novembro 08, 2005
domingo, outubro 30, 2005
Nascimento do Amor
Como? D' algo impalpável, nasce abiogenesemente
Entre as pedras e espinhos da estrada tã sinuosa
Num palpitar de soluços, impressos à mão, à mente
Sente dúvidas, dores, alegrias florirem: rosa.
Dos desejos, anteotem escondidos nas facetas..
Mas, no entanto, cantam, oh! mudos tolos arpejos
Dos anjos a destruirem pedras com as clarinetas.
Vede, oh amor, fogo ardente inócuo combustível: beijos.
Dor que de não sentida, são as delicadas borboletas,
Fadas, o lúdico dá simplicidade, o expresso em vinhetas.
Entre tantos ornados, sê-los, cadenciando intensamente
Uma forma imcompleta, um vazio, um tolher satírico dosa
Implantando nas rochas, no solo fértil, a semente
A germinar nos olhos, no peito, no coração, em pele nossa.
Como? D' algo impalpável, nasce abiogenesemente
Entre as pedras e espinhos da estrada tã sinuosa
Num palpitar de soluços, impressos à mão, à mente
Sente dúvidas, dores, alegrias florirem: rosa.
Dos desejos, anteotem escondidos nas facetas..
Mas, no entanto, cantam, oh! mudos tolos arpejos
Dos anjos a destruirem pedras com as clarinetas.
Vede, oh amor, fogo ardente inócuo combustível: beijos.
Dor que de não sentida, são as delicadas borboletas,
Fadas, o lúdico dá simplicidade, o expresso em vinhetas.
Entre tantos ornados, sê-los, cadenciando intensamente
Uma forma imcompleta, um vazio, um tolher satírico dosa
Implantando nas rochas, no solo fértil, a semente
A germinar nos olhos, no peito, no coração, em pele nossa.
sábado, junho 25, 2005
Será?
Sabe-se onde,
Ao relento,
Esteja o acalento
Das noites vindouras,
Videntes entre os amores,
Os lutos das viúvas de guerra
Sentes ao descer-te, Serra...
Será?
Será o que será, será?
Desmente-te, oh real!
Do eixo euclidiano
Motriz da Matriz
Em Vox de lutas.
Fotógrafo da incoerência sabida,
Da sapiência renegada a cada
Mão-a-mão, povo, sente-se, renegado.
Sabe-se onde,
Ao relento,
Esteja o acalento
Das noites vindouras,
Videntes entre os amores,
Os lutos das viúvas de guerra
Sentes ao descer-te, Serra...
Será?
Será o que será, será?
Desmente-te, oh real!
Do eixo euclidiano
Motriz da Matriz
Em Vox de lutas.
Fotógrafo da incoerência sabida,
Da sapiência renegada a cada
Mão-a-mão, povo, sente-se, renegado.
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