sábado, junho 25, 2005

Será?

Sabe-se onde,
Ao relento,
Esteja o acalento
Das noites vindouras,
Videntes entre os amores,
Os lutos das viúvas de guerra
Sentes ao descer-te, Serra...

Será?
Será o que será, será?

Desmente-te, oh real!
Do eixo euclidiano
Motriz da Matriz
Em Vox de lutas.
Fotógrafo da incoerência sabida,
Da sapiência renegada a cada
Mão-a-mão, povo, sente-se, renegado.

domingo, junho 12, 2005

Um mundo caberá,
E à mão salvará
A gota de suor de teu rosto
E não verás nada senão o fosco
da manhã infernal.

Dentre as montanhas: o mar,
A se agigantar
E nada mais senão sonhar.
Cair-te-á sobre os olhos de outros,
Nervos, vozes, loucos,
Manhãs sem fim,
Cobertas de amor, enfim.