domingo, outubro 30, 2005

Nascimento do Amor

Como? D' algo impalpável, nasce abiogenesemente
Entre as pedras e espinhos da estrada tã sinuosa
Num palpitar de soluços, impressos à mão, à mente
Sente dúvidas, dores, alegrias florirem: rosa.

Dos desejos, anteotem escondidos nas facetas..
Mas, no entanto, cantam, oh! mudos tolos arpejos
Dos anjos a destruirem pedras com as clarinetas.

Vede, oh amor, fogo ardente inócuo combustí­vel: beijos.
Dor que de não sentida, são as delicadas borboletas,
Fadas, o lúdico dá simplicidade, o expresso em vinhetas.

Entre tantos ornados, sê-los, cadenciando intensamente
Uma forma imcompleta, um vazio, um tolher satí­rico dosa
Implantando nas rochas, no solo fértil, a semente
A germinar nos olhos, no peito, no coração, em pele nossa.