Nascimento do Amor
Como? D' algo impalpável, nasce abiogenesemente
Entre as pedras e espinhos da estrada tã sinuosa
Num palpitar de soluços, impressos à mão, à mente
Sente dúvidas, dores, alegrias florirem: rosa.
Dos desejos, anteotem escondidos nas facetas..
Mas, no entanto, cantam, oh! mudos tolos arpejos
Dos anjos a destruirem pedras com as clarinetas.
Vede, oh amor, fogo ardente inócuo combustível: beijos.
Dor que de não sentida, são as delicadas borboletas,
Fadas, o lúdico dá simplicidade, o expresso em vinhetas.
Entre tantos ornados, sê-los, cadenciando intensamente
Uma forma imcompleta, um vazio, um tolher satírico dosa
Implantando nas rochas, no solo fértil, a semente
A germinar nos olhos, no peito, no coração, em pele nossa.
domingo, outubro 30, 2005
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